segunda-feira, 21 de outubro de 2013

Pelourinho histórico

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O Pelourinho é história, inspiração e efervescência cultural.
É um dos principais cartões-postais de Salvador. Durante a época da escravidão, era o lugar onde os escravos eram castigados. A praça é cercada por várias casas antigas, no mais puro estilo colonial, dentre elas o casarão da Fundação Jorge Amado e igrejas como a Igreja do Rosário dos Homens Pretos e a Catedral Basílica, dois grandes exemplos da arquitetura da época da Colônia.
O Pelourinho é um capítulo à parte na visita a Salvador, o local reúne restaurantes com o melhor sabor da culinária baiana, artesanato, arquitetura barroca, religião, centros culturais e o legítimo batuque do Olodum.
Na condição de primeira capital da América Portuguesa, Salvador cultivou a mão de obra escrava e teve os seus pelourinhos com várias colunas, fixadas em áreas públicas para expor e castigar criminosos. Instalados originalmente em pontos como o Terreiro de Jesus e as atuais praças Tomé de Sousa e Castro Alves, como símbolo de autoridade e justiça, acabou emprestando o nome ao conjunto histórico e arquitetônico do Pelourinho – parte integrante do Centro Histórico da cidade.
A construção de igrejas e solares no local intensificou-se no século XVII, período em que os grandes proprietários rurais manifestavam seu poderio aristocrático na arquitetura das residências. As edificações das ordens religiosas e terceiras e os sobrados suntuosos que passaram a rodear o Terreiro de Jesus, no século XVIII, refletiam a estratificação social da cidade. No século XIX, o comércio tomou gradativamente as antigas residências do Taboão e alastrou-se pelo Centro Histórico. Diversos profissionais liberais passaram a trabalhar e a residir na área, e os aristocratas deslocaram-se então para outros pontos da cidade.
O Pelourinho também é fonte de inspiração e palco para artistas brasileiros e estrangeiros – como Caetano Veloso e Paul Simon; até mesmo Michael Jackson já gravou cenas de um clipe ali.  O Centro Histórico de Salvador também reúne alguns dos melhores restaurantes e dos bares mais movimentados da cidade.
A efervescência cultural toma conta do multicolorido Pelourinho. As terças-feiras são reservadas a shows,  como o ensaio do Olodum, que atrai milhares de pessoas às ruas e praças do Pelourinho.
O Pelourinho é considerado Patrimônio Cultural da Humanidade, tombado pela Unesco, em 1985.

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Hino Oficial Do Esporte Clube Bahia

Somos da turma tricolor
Somos a voz do campeão
Somos do povo um clamor
Ninguém nos vence em vibração
Vamos avante esquadrão
Vamos serás um vencedor
Vamos conquistar mais um tento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Ouve esta voz que é teu alento
BAHIA, BAHIA, BAHIA!
Mais um, mais um Bahia
Mais um mais um título de glória
Mais um, mais um Bahia
É assim que se resume a sua história.

sábado, 7 de setembro de 2013

Piada - Baiano Desconfiado

Dois baianos estavam andando na floresta quando um deles pega o facão e vapt, corta a cabeça de uma lesma. O outro pergunta:
— Ô meu rei, por que você cortou a cabeça da bichinha, hein?
Ele respondeu:
— Percebeu não foi? Ela tava seguindo a gente tem mais de duas horas...

domingo, 7 de julho de 2013

DICIONÁRIO BAIANO

Baiano não fica solteiro, ele fica "solto na bagaceira ou na buraqueira".
Baiano não conserta, ele "imenda".

Baiano não bate, ele 'senta-le' a mão.



Baiano não bebe um drink, ele "toma uma".

Baiano não é sortudo, ele é "cagado".
Baiano não corre, ele "dá uma carreira".

Baiano não malha os outros, ele "manga ou curte com a cara de".

Baiano não percebe, ele "dá fé".
Baiano não sai apressado, ele sai "desembestado".
Baiano não aperta, ele "arroxa".

Baiano não dá volta, ele "arrudeia".
Baiano não se irrita, ele se "reta".

Baiano não ouve barulho, ele ouve "uma zuada".

Baiano não quebra algo, ele "tora".

Baiano não fica com vergonha, ele fica "encabulado".

Baiano não desconhece seus conterrâneos, ele pergunta "é Filho de quem?".

Baiano não dá bronca, dá "carão".

Baiano quando não casa, ele se "amiga".

Baiano não se dá mal, "se lasca todinho".

Baiano quando se espanta não diz: - Xi! Ele diz: Oxe! Oxente! ou Avi.

Baiano não briga, "quebra o pau".

Baiano não fica bravo, fica "virado".

Baiano não fica apaixonado, ele "arreia os pneus".

Roupa de baiano não fica amassada fica “machucada”

domingo, 16 de junho de 2013

Receita de Moqueca de Arraia

01 kg de arraia cortada e limpa
01 vidro de leite de coco
02 cebolas
02 tomates grandes
02 pimentões, cortados em rodelas
01 maço de salsa
01 maço de cebolinha
01 maço de coentro
04 dentes de alho picados;
04 colheres de sopa de azeite de dendê.


Modo de Preparo:
Tempere a arraia, como se tempera qualquer peixe,
Arrume numa panela de barro ou outra qualquer, camadas alternadas de cebola, tomate, pimentão, salsa, cebolinha e coentro
Coloque a arraia, o alho e repita as mesmas camadas anteriores
Leve ao fogo alto e refogue ligeiramente 
Adicione o leite de coco e deixe cozinhar 
Quando a arraia estiver mole, adicione o sal a gosto e o azeite de dendê, deixe cozinhar por mais 05 minutos e sirva quente acompanhado de arroz branco

segunda-feira, 29 de abril de 2013


Feijoada Baiana


Ingredientes da Receita de Feijoada Baiana

1 kg de feijão mulatinho
700g de charque
200g de toucinho
500g de carne bovina
400g de rabo de porco
300g de orelha de porco
600g de costela de porco defumado
400g de chouriço ou paio
200g de tomate
250g de cebola
5 dentes de alho moídos
5 ramos de hortelã
10g de pimenta-do-reino moída
4 colheres (sopa) de extrato de tomate
5 folhas de louro
Sal a gosto

Como Fazer Feijoada Baiana

Modo de Preparo:
Deixe de molho as carnes salgadas de um dia para o outro, trocando a água para retirar o sal.
Refogue o toucinho, junte as carnes, acrescentado o feijão e a água necessária.
Tempere com tomate, cebola, alho, hortelã, pimenta-do-reino, extrato de tomate e louro.
A proporção que for cozinhado retire as carnes que forem amolecendo até que o feijão fique cozido.
Sirva com farinha de mandioca e arroz branco.

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Carnaval da Bahia Personagens Característicos e Curiosidade

TRIO ELÉTRICO: É o nome pelo qual é chamado o caminhão adaptado com aparelhos de sonorização, que chega a pesar 35 toneladas, em média, com a estrutura para shows musicais ao vivo, de aproximadamente cinco a sete horas em cada circuito do carnaval. A potência do motor da carreta que puxa o trio varia de 300 a 440 cavalos de força. O nível máximo de emissão sonora admitido para cada trio e carro de som é de 110 decibéis, medidos a 5 metros de distância da lateral e à altura de 1,5 metro do solo. 
FOBICA: Foi criado em Salvador, no ano de 1950 pelos amigos Adolfo Antônio do Nascimento (Dodô) e Osmar Alvares Macedo (Osmar). Depois de criarem a guitarra baiana (o chamado pau elétrico), Dodô e Osmar começaram a trabalhar no projeto de construção do que viria a ser o "trio elétrico". Osmar, proprietário de uma oficina mecânica, retirou do galpão um Ford 1929, conhecido como "Fobica", e iniciou o processo de decoração pintando em todo o veículo vários círculos coloridos como se fossem confetes e confeccionou em compensado, no formato de violão, duas placas com os dizeres "Dupla Elétrica". Dodô, com formação em Radiotecnia, decidiu montar uma "fonte" que, ligada à corrente de uma bateria de automóvel, iria alimentar a carga para o funcionamento dos alto-falantes instalados na fobica (onde eles se apresentariam com os seus "Paus Elétricos"). Em pleno domingo de Carnaval, a dupla subiu a ladeira da montanha em direção à Praça Castro Alves e Rua Chile, por volta das 16 horas, e arrastou milhares de pessoas. Dodô e Osmar, em cima da fobica decorada e eletronicamente equipada, fizeram, assim, sua primeira aparição como os inventores do trio elétrico.
CARRO DE APOIO: É o segundo caminhão que faz parte do bloco, em sua maioria reproduzem o som do trio. Ele também é adaptado, porém com estrutura a dar conforto aos foliões, como banheiros, bares e posto médico. Hoje em dia, muitos blocos colocam à venda abadás especiais (abadás VIPs), que dão direito a ficar na parte superior do carro de apoio. 
CORDAS: Cada bloco é limitado por cordas, que são suspensas por cordeiros, isolando o folião da área externa do bloco, dando-lhe total segurança e conforto.
CORDEIRO/CORDEIRA: São homens e mulheres, devidamente selecionados e contratados, para segurarem as cordas que cercam os integrantes do trio. Os cordeiros devem manter as cordas suspensas, garantindo a segurança do folião e permitindo uma tranqüila fluência do bloco nos circuitos. Todos são uniformizados, recebem equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas e proteção auricular, e são divididos por lados (lateral direita, lateral esquerda, frente e fundo) para que todo o trio, carro de apoio e foliões estejam protegidos pelas cordas.
ABADÁ: Criado na década de 90 pelo artista plástico Pedrinho da Rocha, o abadá veio substituir as antigas e pesadas mortalhas (vestimentas). São camisas customizadas para cada bloco, que dão direito ao folião brincar dentro das cordas. 
PIPOCA: Pipoca é o chamado conjunto de foliões que não possuem abadás, mas, como o carnaval de Salvador é bastante democrático, tem espaço para todos. Portanto, os foliões pipoca curtem do lado de fora do trio e muitas vezes acompanham o artista de sua preferência ao longo do circuito. A pipoca do Chiclete é conhecida como a maior de todos os circuitos de Salvador.
CAMAROTES: São estruturas em torno dos circuitos, para quem prefere um maior conforto para curtir o carnaval. Os camarotes proporcionam ao folião visão privilegiada, com um interior equipado com boates, lounges, baianas de acarajé, inúmeros restaurantes, customização de abadás, salão de beleza e até SPA.
CAMAROTE ALTERNATIVO: São apartamentos localizados ao longo dos circuitos da folia momesca, que durante o carnaval são alugados para foliões que queiram ver de perto os artistas sem sair de casa. Funcionam como um verdadeiro camarote alternativo e, muitas vezes, são enfeitados com mensagens aos músicos que passam pelo circuito.
TRIO INDEPENDENTE: São trios elétricos que desfilam sem corda pelos circuitos para a alegria dos foliões pipoca. Os trios independentes sempre trazem artistas de renome e contam com o  apoio da Prefeitura, Saltur, governo do Estado e empresas parceiras.
SÓCIO-FOLIÃO: É o folião que se associa a um bloco. Ele paga as mensalidades e tem o direito de sair e usufruir de todo conforto e segurança de um bloco. 
COMISSÁRIO: São pessoas habilitadas para vender os abadás dos blocos. 
ENTREGA DE ABADÁS: A entrega de abadás de blocos e camarotes é feita geralmente em sete a 15 dias de antecedência do carnaval. Uma superestrutura é montada em vários cantos de Salvador para o folião receber o seu kit contendo seus abadás, brindes e sacolas.
BLOCOS AFROS: São blocos que exaltam e valorizam a cultura negra, levando para os circuitos muito batuque, charme, dança e poesia. O diferencial é que eles não usam abadás e, por serem fieis às origens, usam as tradicionais fantasias. 
MOMO: Filho do Sono e da Noite, ocupava-se unicamente em examinar as ações dos deuses e dos homens, e chegava mesmo a repreendê-los. Considerado como deus da Graciosidade, tinha caráter muito jocoso. Era representado com uma máscara numa mão e na outra uma figura ridícula para dar a entender que tira a máscara aos vícios dos homens e ri da sua loucura. Foi eleito juiz das obras de Neptuno, de Vulcano e de Minerva: nenhuma achou perfeita. Vituperou Neptuno porque, compondo um touro, não lhe pôs chavelhos. Criticou o homem forjado por Vulcano, por não lhe ter feito uma janela no coração para lhe ver os seus secretos pensamentos. Censurou a casa que Minerva edificou, porque a não podia mudar de um lugar para outro. * Segundo a Mitologia Greco-Romana. 
Ator que representava nas farsas populares do antigo teatro. Originário dos bobos encarregados de divertir os amos e senhores Portugueses que habitavam os paços reais e as residências nobres com mímicas e farsas populares. * Segundo a História da Arte.
ARLEQUIM: Personagem da antiga comédia italiana ( commedia dell'arte ) de traje multicolor, feito em geral de losangos, que tinha a função de divertir o público, nos intervalos, com chistes e bufonadas, foi posteriormente incorporado como um dos personagens nas peripécias das comédias, transformando-se numa de suas mais importantes personagens. Amante da Colombina. Farsante, truão, fanfarrão, brigão, amante, cínico.
COLOMBINA: Principal personagem feminina da commedia dell'arte, amante do Arlequim e companheira do Pierrô. Namoradeira, alegre, fútil, bela, esperta, sedutora e volúvel. Vestia-se de seda ou cetim branco, saia curta e usava um bonezinho.
PIERRÔ: Personagem também originário da commédia dell'arte, ingênuo e sentimental. Usava como indumentária calça e casaco muito amplos, ornada com pompons e de grande gola franzida.

quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

História de Ilhéus


A história de Ilhéus remonta a época das capitanias hereditárias, quando D. João III doou vasta
extensão de terra, 50 léguas de largura, ao donatário Jorge de Figueiredo Correia, escrivão da
corte real. Instalada em 1535 na Ilha de Tinharé, antigo domínio da Capitania de Ilhéus, a sede
administrativa logo se mudou para a região da Foz do Rio Cachoeira, a chamada Baía de Ilhéus.
Ainda que se falasse da terra as maiores maravilhas, o donatário da Capitania preferiu o luxo e
o fausto da corte, enviando o déspota espanhol Francisco Romero para representá-lo na admini-
stração da capitania, ademais, enfrentar e depois pacificar a bravura dos índios tupinambás.

Vila de São Jorge dos Ilhéus
Logo, a amizade dos colonizadores com os nativos tornou possível a fundação cultural da Vila
de São Jorge dos Ilhéus, que se transformou em freguesia em 1556 por ordem de D. Pero
Fernandes Sardinha. Considerada por Tomé de Sousa como "a melhor coisa desta costa, para
fazenda" a região se tornou produtora de cana-de-açúcar e ganhou muitas construções. Mas,
com a chegada dos ferozes índios Aimorés, que passaram a atacar as plantações, Ilhéus sofreu
o declínio econômico que resultou em decadência. No século XVIII com a importação de mudas
de cacaueiros da Amazônia e sua notável adaptação à condições climáticas da região, Ilhéus viu
brilhar diante de si um novo eldorado. O cultivo do cacau passou a gerar um número sem fim de
histórias, receadas de cobiça, amores e lutas pelo poder, formando um terreno fértil para os
romances de Adonias Filho e Jorge Amado, onde narram as paixões desenfreadas dos coronéis
por dinheiro, mulheres e terras.