sexta-feira, 21 de setembro de 2012

Caetano Veloso

Cada um sabe a dor e a delícia de ser o que é...
(da música Dom de Iludir)



De perto, ninguém é normal.



Você me deixa a rua deserta
Quando atravessa
E não olha pra trás...

segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Jorge Amado - Pensamentos

O mundo só vai prestar
Para nele se viver
No dia em que a gente ver
Um gato maltês casar
Com uma alegre andorinha
Saindo os dois a voar
O noivo e sua noivinha
Dom Gato e Dona Andorinha

Jorge Amado


Na vida só vale o amor e a amizade. O resto é tudo pinóia, é tudo presunção, não paga a pena...
Jorge Amado


Não sou religioso mas tenho assistido a muita mágica. Sou supersticioso e acredito em milagres. A vida é feita de acontecimentos comuns e de milagres.
Jorge Amado




Durante anos e anos haviam-se encontrado todos os dias, haviam estado juntos todas as noites, com ou sem dinheiro, fartos de bem comer ou morrendo de fome, dividindo a bebida, juntos na alegria e na tristeza. Curió somente agora percebia como eram ligados entre si, a morte de Quincas parecia-lhe uma amputação, como se lhe houvessem roubado um braço, uma perna, como se lhe tivessem arrancado um olho.
Jorge Amado

domingo, 16 de setembro de 2012

Receita de Quiabada

Ingredientes da Receita de Quiabada

Quiabada1 kg de carne (alcatra o chã de dentro)
4 dúzias de quiabo
2 tomates picados
2 cebolas picadas
2 pimentões médios picados
1 colher de sopa de sal
1 colher de sopa de extrato de tomate
1 colher de sobremesa de cominho
3 folhas de hortelã grossa picadas
3 ramos de hortelã miúda picados
3 ramos de salsa picados
3 ramos de coentro picados
3 colheres de sopa de vinagre
3 colheres de sopa de óleo
3 dentes de alho picados

Como Fazer Quiabada

Modo de Preparo:
Misture todos os temperos e divida em duas partes.
Refogue a carne com uma parte do tempero durante 5 minutos. Coloque água aos poucos até a carne cozinhar.
Corte os quiabos em rodelas e junte à carne.
Acrescente a outra parte dos temperos.
Retire do fogo quando o quiabo estiver cozido.
Sirva com arroz branco.

Curiosidades da Bahia

1. A Bahia é o sétimo estado mais rico do Brasil e está situada ao sul da região Nordeste, sendo o maior estado da região.
2. Foi na Bahia, entre Santa Cruz de Cabrália e Porto Seguro, que a frota de Pedro Álvares Cabral ancorou, no ano de 1500, marcando o descobrimento do Brasil.
3. A Capital do Estado da Bahia, Salvador foi fundada em 29 de março de 1549, tendo sido capital do Brasil até 1763.
4. É o estado brasileiro com o maior litoral. Possuindo famosas e belas praias, como a praia de Itapuã.
5. É também o estado brasileiro onde há a maior quantidade de grupos de ciganos do país, segundo pesquisa do IBGE.
6. É o centro da cultura afro-brasileira e boa parte da sua população é de origem africana , com uma maior porcentagem de pardos, seguidos por brancos, pretos e ameríndios.
7. É o primeiro produtor nacional de cacau, sisal, mamona, coco, feijão e mandioca.
8. A Bahia é o estado em que existe a maior concentração de crianças negras no Brasil, 16,7%, segundo o IBGE.
9. O termo Soteropolitano (do grego soteros, "salvador", mais polis, "cidade"; "soterópolis"), nomeia as pessoas nascidas na capital baiana.
10. O dia 25 de novembro homenageia as baianas, figuras que ilustram a cidade de Salvador.
11. O Forte de Nossa Senhora de Monte Serrat, de 1583, é considerada a mais preciosa contrução militar brasileira.
12. A região do Raso da Catarina situa-se na porção mais seca do território baiano. O local abriga uma reserva ecológica e foi abrigo para o cangaceiro Lampião.
13. A aldeia de São João Batista dos Índios, atual Trancoso, foi fundada com a finalidade de defender a região dos contrabandistas de pau-brasil, que chegavam pelo litoral.
14. O pontos mais elevado da Bahia é o Pico do Barbado, com 2.033 metros, localizado na Serra dos Barbados.
15. O vatapá é feito com azeite de dendê, coco seco, camarão fresco, amendoim torrado, miolo de pão, castanha de caju e temperos.

História do Axé

História do Axé

Axé é uma saudação religiosa usada no candomblé e na umbanda, que significa energia positiva. Depois que Daniela Mercury chegou ao Sudeste com o show que a estouraria nacionalmente, O Canto da Cidade, tudo o mais que veio de Salvador começou a ser chamado de axé music. Em pouco tempo, os artistas deixaram de se importar com a origem debochada do termo e passaram a dele se aproveitar. Por exemplo, a Banda Beijo, do vocalista Netinho, simplesmente intitulou de Axé Music o seu disco de 1992. Com o impulso da mídia, essa trilha sonora da folia de Salvador rapidamente se espalhou pelo país (com os carnavais fora de época, as micaretas) e fortaleceu-se como indústria, produzindo sucessos o ano inteiro ao longo dos anos 90. Testadas no calor da multidão na Praça Castro Alves e na Ladeira do Pelô, as músicas dos blocos e bandas responderam por alguns dos grandes êxitos comerciais da música brasileira na década. O ano de1998 foi, particularmente, o mais feliz para os baianos: Daniela Mercury, Banda Eva, Chiclete com Banana, Araketu, Cheiro de Amor e É o Tchan venderam juntos nada menos que 3,4 milhões de discos. Uma nova geração de estrelas aparecia para o Brasil Chiclete com Banana (que vinha de uma tradição de bandas de baile, blocos afro e trios elétricos) e Margareth Menezes, a primeira a engatilhar carreira internacional. Enquanto o axé se fortalecia comercialmente, alguns nomes buscavam alternativas criativas para a música baiana. O mais significativo deles foi a Timbalada, grupo de percussionistas e vocalistas liderado por Carlinhos Brown (cuja Meia Lua Inteira tinha estourado na voz de Caetano), que veio com a proposta de resgatar o som dos timbaus, que há muito tempo estavam restritos à percussão dos terreiros de Candomblé. Enquanto isso, os nomes de sucesso da música baiana se multiplicavam: aos então conhecidos Banda Eva, Bamdamel, Araketu (que em 1994 vendeu 200 mil cópias do disco Araketu Bom Demais), Chiclete com Banana e Cheiro de Amor, juntaram- se o ex-Beijo Netinho e os grupos Jammil e Uma Noites, Pimenta N´Ativa e Bragadá. Foi em 1995, porém, que deu as caras o maior fenômeno comercial de Salvador. Em seu terceiro disco, o grupo Gera Samba estourou o sucesso É o Tchan. Dançarinas como Carla Perez (loura) e Débora Brasil (morena). Entre um "segura o tchan" e outro, a banda teve que mudar de nome, processado por um outro grupo, de um irmão do integrante Compadre Washington. Rebatizado de É o Tchan, o antigo Gera Samba inaugurou a face do axé music, de ênfase nas coreografias libidinosas em detrimento à musica (que ainda assim trazia uma sólida base de samba de roda) e as letras. Com toda a face showbiz a que tem direito (realizaram-se concursos na TV para a escolha da morena e depois da loura que iriam substituir Débora e Carla), e uma fileira de sucessos produzidos em série (Dança do Bumbum, Dança da Cordinha, Ralando o Tchan, É o Tchan! no Havaí, A Nova Loira do Tchan...), o grupo bateu a barreira do milhão de discos vendidos. Com o Tchan, disputaram público na segunda metade dos anos 90 nomes como Netinho (Milla, Fim de Semana), Araketu (Mal Acostumado) e Terrasamba (Liberar Geral, Carrinho de Mão), Banda Eva (Beleza Rara, Carro Velho), entre outros. A superexposição nos meios de comunicação e as pressões da indústria inevitavelmente levaram o axé ao topo das paradas.

sábado, 15 de setembro de 2012

Porto Seguro

Porto Seguro foi o primeiro local onde os navegantes portugueses de Pedro Álvares Cabral desceram em 1500. Foi o primeiro núcleo habitacional do Brasil, onde ostentou o marco do descobrimento e desempenhou papel importante nos primeiros anos da colonização.
Possui antigos monumentos históricos como o sítio da Cidade Alta que foi decretado pelo presidente em 1973, o marco do descobrimento que veio de Portugal entre 1503 e 1526 simbolizando o poder da coroa portuguesa. É todo em pedra de cantaria, de um lado foi esculpido a Ordem de Avis e do outro o Brasão de Armas de Portugal.
Na mesma área está a Igreja Nossa Senhora da Pena de 1535, construída pelo donatário da capitania Pero do Campo Tourinho. Na igreja estão guardadas imagens sacras dos séculos XVI e XVII. O município foi fundado em 1534 e está tombado pelo patrimônio histórico que não permite a construção de prédios altos na cidade.

quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Receita de Cocada Branca

Ingredientes da Receita de Cocada Branca

Cocada Branca4 xícaras de açúcar
1 xícara de água
3 1/2 xícaras de coco fresco ralado fino
5 cravos-da-índia
Canela em pau

Como Fazer Cocada Branca

Modo de Preparo:
Colocar o açúcar e a água no fogo alto até formar uma calda.
Sem mexer, deixar a panela no fogo até que a calda fique em ponto de bala mole.
Retirar do fogo e adicionar o coco, os cravos-da-índia e um pedaço de canela.
Colocar a panela no fogo, mexendo constantemente, até a calda adquirir novamente o ponto de bala mole.
Retirar a cocada do fogo, derramar no inox, alisar, cortar em quadrados. Deixar esfriar.

Receita de Mocotó

Ingredientes da Receita de Mocotó

Mocotó3 kg de mocotó (ou dois mocotós de boi)
3 cebolas grandes
3 tomates grandes
3 dentes de alho
1 molho de coentro
1 molho de hortelã
3 folhas de louro
1 colher (sobremesa) de cominho
3 limões
4 colheres (sopa) de óleo
1 kg de farinha de mandioca para o pirão
Sal e pimenta-do-reino a gosto

Como Fazer Mocotó

Modo de Preparo:
Lave muito bem o mocotó com limão, raspando o osso com uma faca.
Corte 2 cebolas, os tomates, o alho, o coentro e a hortelã, bem miudinhos ou passe no liquidificador.
Tempere o mocotó com os temperos picados, o louro, o cominho, o sal e a pimenta-do-reino.
Coloque óleo em uma panela grande e leve ao fogo para refogar 1 cebola picada.
Junte o mocotó temperado e deixe refogar bem.
Coloque água aos poucos e, quando começar a ferver, diminua o fogo, deixando cozinhar até soltar os ossos.
Para o pirão, coloque numa panela, água fria, e a farinha para inchar.
Adicione bastante caldo de mocotó e leve ao fogo, mexendo sempre.

Receita de Moqueca de Peixe

ingredientes
1 cebola grande picada;
sal a gosto;
2 tomates picados;
1 pimentão vermelho pequeno cortado em rodelas;
1 pimentão verde cortada em rodelas;
3 galhos de coentro picado;
100 ml. de leite de coco;
3 colheres de sopa de azeite de dendê;
½ limão;
4 postas de robalo.

Receita de Moqueca de Peixe
preparo
Tempere o peixe com sal e suco de limão. Deixe no tempero por 10 minutos.
Numa panela (de preferência de barro para ir direto do forno para a mesa), coloque o azeite e todos outros ingredientes.
Coloque as postas em 3 xícaras de água por aproximadamente 20 minutos
Depois despeje por cima o leite de coco.
Cozinhe por mais 5 a 10 minutos até completar o cozimento..
Retire do fogo todos os ingredientes , coloque na terrina e reserve.
Separe o caldo do cozimento para o preparo do pirão.
Sirva tudo junto.
Rendimento: 3 pessoas

EC Vitória

História: O Início
Um dos primeiros clubes brasileiros, o Club de Cricket Victoria foi fundado no ano de 1899, em um a noite chuvosa do dia 13 de maio, quando os irmãos Valente, Arthur e Arthêmio, reuniram um grupo de amigos formado pelos mais representativos jovens da sociedade baiana, no casarão da família, no Corredor da Victória. Onde, hoje, está localizado o Edifício Casablanca.

O encontro reuniu os jovens Adolfo Irineu dos Santos, Alberto Teixeira, Antônio Almeida, Antônio Guimarães, Augusto Francisco Lacerda, Carlos Carvalho, Carlos Teixeira, Herbert Filgueiras, Joaquim Costa Pinto, Joaquim Chaves, Jorge Wilcox, Juvenal Teixeira, Leobino Cavalcante, Octavio Rabelo, Pedro Almeida, Quintino Ferreira, Arthur Valente, Arthêmio Valente (primeiro presidente, eleito por aclamação) e Fernando Kock (que veio assumir a presidência 18 dias depois).

Como quase todos residiam no bairro da Vitória, no centro de Salvador, optaram pelo nome Victória, pela forte influencia da língua inglesa na época e por se tratar de uma equipe de críquete, esporte inglês muito disputado pela colônia britânica que residia em Salvador.

Essa modalidade esportiva era apreciada pelos baianos da época, mas era praticada estritamente pelos ingleses, restando aos brasileiros a tarefa de buscar e repor as bolas no campo, como gandulas privilegiados. O que gerava uma marginalização dos brasileiros neste esporte. Com o intuito de combater essa discriminação, foram sugeridos nomes e cores patrióticas para o Club de Cricket Victória, como o verde e amarelo. Mas a dificuldade em encontrar tecidos nessas cores fez com que fosse escolhido o preto e branco como as cores do Club.

Em outubro de 1901, José Ferreira Júnior, conhecido como Zuza, retorna da Inglaterra trazendo o Futebol. Reúne alguns amigos que jogavam críquete e promove o primeiro "baba" registrado em Salvador, no Campo da Pólvora. Anos depois Zuza chegou a jogar pelo Victória em partidas amistosas.

Logo em 1902, o Victória adotou o futebol como modalidade, assim como o atletismo, a natação e o remo. Ainda nesse ano, a agremiação mudou de nome para Sport Club Victória, pois o críquete já não era a único esporte praticado; e adota as cores vermelho e preto por sugestão do Sr. Cesar Godinho Spínola, vindo do Rio de Janeiro e ex-remador do Flamengo.

terça-feira, 11 de setembro de 2012

Esporte Clube Bahia

O Esporte Clube Bahia, mais conhecido como Bahia é uma agremiação esportiva da cidade de Salvador, na Bahia. Atualmente se encontra na Série A do Brasileirão, para a qual subiu em 2010 após sete anos fora (desde 2003). Seu rival é o Esporte Clube Vitória, com quem protagoniza o clássico conhecido como Ba-Vi, que é considerado o maior da região nordeste e um dos mais conhecidos clássicos do futebol brasileiro.
Famoso pela grande fidelidade dos seus torcedores, que costumavam lotar o Estádio da Fonte Nova (demolido para dar lugar a uma moderna arena), local onde mandava suas partidas, mesmo quando estava em divisões inferiores, o clube manteve-se como uma das maiores torcidas do Brasil.[4][5]
Suas maiores conquistas são o bicampeonato brasileiro quando conquistou em 1959 derrotando o Santos de Pelé e o de 1988 em cima do Internacional, duas Copa do Nordeste em 2001 e 2002 e 44 Campeonatos Baianos no currículo (um dos maiores recordistas) além de aparecer na Copa Libertadores da América três vezes atingindo as quartas-de-finais em 1989, seu melhor desempenho.
A década de 2000 foi uma da piores temporadas para o clube quando só ganhou um título estadual em 2002 (voltando a ganhar somente em 2012, depois de 10 anos). Além disso, o Bahia foi rebaixado para a Série B em 2003, e, pela primeira vez, para a Série C em 2005, passando por duas temporadas na terceira divisão do Campeonato Brasileiro. Em 2007, o clube voltou para o Campeonato Brasileiro da Série B, e, após uma grande campanha em 2010, o clube se viu de volta à Primeira Divisão depois de sete temporadas fora. O Bahia mandava seus jogos em casa na Fonte Nova com capacidade para 60 mil torcedores desde 1951, mas, depois do desastre que ocorreu no estádio em 2007, o Tricolor teve que jogar longe de Salvador, primeiro em Camaçari, no estádio Armando Oliveira, posteriomente passou a jogar em Feira de Santana, no estádio Joia da Princesa pra só depois com a reforma do Estádio Metropolitano de Pituaçu, mandar seus jogos lá.

Receita de Carurú

Ingredientes da Receita de Carurú

100 quiabos
1 xícara de castanha de caju
100 g de amendoim torrado e moído sem casca
2 xícaras de camarões defumados, descascados e moídos
2 cebolas grandes
2 xícaras de azeite de dendê
3 limões
2 colheres de sopa de sal
4 xícaras de água quente
pimenta
gengibre
alho

Como Fazer Carurú

Modo de Preparo:
Lava-se os quiabos, enxugando bem para não formar baba quando picado.
Coloque os camarões secos e moídos a cebola ralada, alho, sal, castanha e amendoim para refogar no azeite de dendê. Ponha os quiabos picados, a água e as colheres de sopa de limão para cortar a baba.
Adicione ainda alguns camarões secos, inteiros e grandes. Cozinhe tudo até ficar pastoso.
Quando os caroços dos quiabos estiverem bem rosados, retire do fogo.
Na festa de São Cosme e São Damião, quando o caruru é de promessa, costuma-se colocar sete quiabos inteiros. O convidado que tiver no seu prato, ao acaso, um desses quiabos, fica na obrigação de oferecer ao santo outro caruru.